domingo, 18 de janeiro de 2009

O PTE sob uma Óptica Crítica


É claro que Poder e Saber sempre andaram de mãos dadas, e como tal sempre houve a tendência do poder político controlar/instrumentalizar o ensino e os caminhos do conhecimento.
“Não há dúvida que as TIC são uma mais-valia para o ensino, mas devemos saber utilizá-las com moderação e como um complemento, um auxiliar, um facilitador, na pesquisa, na busca do saber e não como o detentor de todo o saber.”
Ou seja: pretendo ter uma atitude positiva perante este Choque Tecnológico, aproveitar dele e para os meus alunos e as suas aprendizagens, aquilo que o dito poderá de “bom” fornecer. É claro que “bom”, ainda é algo a discutir e a aprofundar.
Por outro lado, também acho que seja óbvio considerar as TIC como um complemento, ou mais uma ferramenta ao alcance do professor e dos alunos no processo do ensino aprendizagem. E ainda é lícito considerar que as TIC não são, nem nunca serão, um repositório de todo o saber.
Tal como já afirmei, num destes fóruns, não é por ter surgido o cinema que teatro terá de acabar, ou ainda, não foi por ter surgido a televisão que irá acabar a rádio.Assim e para concluir, considero que nestas coisas do ensino, do conhecimento e da sociedade deve existir um equilíbrio estruturado e uma dinâmica dialéctica. No caso presente de Portugal, tendo em atenção sermos um país economicamente débil, então devemos procurar eficiência de recursos e processos, em detrimento de uma pretensa eficácia que será sempre muito mais dispendiosa e de resultados duvidosos. Na situação actual em que nos encontramos, e sob uma óptica crítica, a qual entendo que deve sempre existir, não nos podemos dar ao luxo, dessa mesma crítica não ter de ser construtiva.

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